
Hoje, em amena cavaqueira com o meu grande amigo PSN, este comentava-me, concordando com Luís Freitas Lobo, que, provavelmente, Cristiano Ronaldo é já hoje o melhor jogador português de todos os tempos.
Claro que a empolgação do momento e a constatação in loco jogo após jogo ajudam a tal conclusão.
Mas quem é que na actualidade duvidará que Ronaldo é o melhor em termos mundiais e o melhor português de sempre? Os comentários nesse sentido vêm dos mais diversos quadrantes e dos mais variados países. Esta semana mesmo, Ferguson dizia, e com muita razão, que de entre as inúmeras qualidades do português se destacava uma das demais: a sua velocidade com a bola colada ao pé.
Alguém ousado, mas também não longe da verdade,acrescentou: "A velocidade de Ronaldo apenas tem paralelo em Maradona". Exagerado? Uns dirão que sim. Eu acho que não.
Sejamos honestos, Ronaldo tem tudo a seu favor para ser um jogador que marca uma era e tem capacidade suficiente para no final da sua carreira se dizer: "Mudou o futebol".
Único ponto contra: ser português. Por um lado, ainda que futebolisticamente sejamos uma potência em ascensão (os resultados nas últimas grandes competições comprovam-no), não temos a força económica, e mesmo social, aglutinadora de países como a Alemanha, França, Itália, Inglaterra ou Espanha. Por outro, e com ligação a esta última realidade, temos um campeonato pouco vistoso e escassa influência nos meandros das decisões importantes do futebol mundial.
Acredito em absoluto, porém, que a indiscutível categoria de Ronaldo superará tudo e que mais tarde ou mais cedo (se depender de Ronaldo, é já!) este será unanimemente uma das lendas do futebol. Sem favores e com imenso mérito.
PS: Não menos relevante, é mais um leãozinho nascido em Alvalade. Grande sportinguista e, ainda por cima, excelente carácter.