OS VISCONDES

Reflectir o Sporting e a Nação à moda antiga

quinta-feira, março 22, 2007

Pensar grande

Depois de um interregno na escrita, pelo qual me penitencio, gostaria de reflectir sobre a política de futebol prosseguida pelo Sporting.

Apraz-me muito verificar que o plantel sénior é, hoje, um plantel maioritariamente constituído por jogadores portugueses,maioritariamente internacionais e maioritariamente jovens.

Actualmente, Ricardo,Caneira,Tonel,Veloso,Moutinho,Nani,Djaló são as primeiras figuras. Mas, embora mais irregulares,não se deve esquecer as contribuições valiosas de Abel,Custódio,Carlos Martins, nem a promessa que Pereirinha corporiza. Trata-se,pois, de uma base forte, sólida e já competitiva. Se a estes juntarmos jogadores de qualidade indiscutível como Liedson ou Polga, ou jogadores cuja polivalência é preciosa (caso de Tello), então não haverá dúvidas sobre a valia do plantel do Sporting.

Contudo, uma vez que um plantel não são apenas catorze ou quinze jogadores,faltarão cerca de 8,10 jogadores. Destes, metade deverão ser jovens jogadores com potencial (independentemente de serem ou não das nossas escolas) e os restantes deverão ser jogadores mais experientes e que tragam algo diferente do que os nossos jovens já possuem. Deverão, de preferência, já estar identificados com o futebol nacional.

Neste sentido, sem fazer uma análise exaustiva dos jogadores em Portugal, lembro-me de alguns que poderiam servir ao Sporting:

- Ricardo, guarda-Redes do Varzim (para substituir Tiago);
- Antunes, do Paços de Ferreira (se André Marques não regressar,seria uma excelente opção);
- Linz, do Boavista;
- Ruben Amorim, do Belenenses ;
- Wenio, do Marítimo.

Em sentido contrário, considerando que a relação preço-qualidade de Paredes, Farnerud, Romagnoli,Bueno e Alecsandro em nada beneficia o Sporting, penso que estes seriam jogadores a transferir.

Finalmente, e não menos importante, deveria ser realizado um esforço para manter os principais jogadores. Se assim não puder ser, os seus lugares deverão ser devidamente preenchidas, sob pena do enfraquecimento gradual do plantel.

Estando ciente de que não concorremos numa posição de igualdade contra os nossos principais adversários internos (o Porto, por exemplo, tem o dobro do orçamento do Sporting), o facto de sermos claramente primeiros na formação aliado à capacidade de contratar pouco mas bem poderão fazer do Sporting um clube hegemónico em Portugal. Chamem-me optimista....