O ESCÂNDALO

Que o penalty sobre o Romagnoli não tivesse sido assinalado ainda se concede.

Que não se expulse o Luisão por falta violenta por trás sobre o Djaló, ainda se compreende, ainda que ao arrepio de todas as indicações da UEFA e da FIFA.

O que já não se pode conceder é que, pela primeira vez no futebol Português, um árbitro, que não vê na sua plenitude o lance em causa, anule uma decisão do árbitro assistente, prejudicado irremediavelemente o Sporting.

Porquê? Porque não confiou Pedro Henriques na indicação (acertada) do seu auxiliar?

Sinto que o Sporting é como uma espécie de rato de laboratório de todas as más experiências que são feitas pelos árbitros. Com efeito, foi com o Sporting que se passou a saber que o atraso para o guarda-redes não tem de ser deliberado. Foi com o Sporting que um árbitro despreza uma decisão do auxiliar que, melhor colocado, assinala grande penalidade.

Há uns iluminados que dão relevância ao facto de os jogadores do Sporting não terem reclamado imediatamente da mão na bola. Contudo, esquecem-se que o papel do jogador de futebol é, precisamente, jogar. Ao árbitro e árbitro assistente compete julgar.

Basta de Roubo!