OS VISCONDES

Reflectir o Sporting e a Nação à moda antiga

quarta-feira, março 26, 2008

Uma alegria

São 17.39 do dia 26 de Março de 2008. Desde o final do jogo da final da Taça de Liga, realizado no dia 22 de Março, até ao momento ainda nenhum responsável se pronunciou sobre mais um fracasso desta temporada.

Como sempre, foi Paulo Bento a dar a "cara". E que cara...mais valia ter ficado calado....Inadmissível o discurso conformista e insípido no final do jogo. Inexplicável a miserável exibição efectuada. Injustificável a falta de ambição demostrada. Onde é que vamos parar?

Aparentemente, encontra-se tudo resignado. Que Soares Franco,Ribeiro Telles, Barbosa e companhia estavam resignados já eu sabia...este silêncio ensurdecedor só o veio confirmar. Agora que Paulo Bento tinha caído no facilitismo e na máxima do "deixa andar" confesso que fiquei surpreendido, desagradavelmente surpreendido.

E no meio desta pasmaceira, quem se lembra dos adeptos, em especial dos sócios que ano após ano "sustentam" o grande clube que é o Sporting? Quem se lembra que só COM eles é que o Sporting poderá ultrapassar esta fase?

Como adepto, estou de consciência tranquila. Estou à espera que quem foi eleito para gerir que gira, estou à espera que quem não tem competência para continuar o reconheça e se demita. Não estou à espera da letargia e da inacção. Porque o Sporting e os seus fiéis seguidores não têm tempo a perder.

5 Comments:

At 6:19 da tarde, Blogger PSN said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 6:20 da tarde, Blogger PSN said...

Ilustre,

Infelizmente tens toda a razão...

Parece que perder com o Setúbal é normal. Parece que não há consequências para o fracasso. Parece que os sócios que sustentam o clube não merecem uma palavra, uma justificação.

Só se ouve o silêncio e uma resignação incompreensível.

Paulo Bento falou, mas, como bem dizes, mais valia estar calado. Dizer que a culpa foi da alea dos penalties é de bradar aos céus...A culpa foi da incompetência de, durante 90 minutos, não se ter conseguido criar ao menos uma única oportunidade de golo.

O Sporting está entregue a pessoas sem vocação, incapazes e, pelos vistos, sem motivação para comandar os destinos do Sporting.

O Sporting e os seus adeptos merecem mais

 
At 10:34 da tarde, Blogger Armando Silva said...

Pois, é triste, lamentável, revoltante e muito mais, mas este é artigo é mesmo o panorama do Sporting, tudo "descontraido", fazendo parecer que nada de mal se passa no reino do leão, afinal, os "burros" somos nós, porque temos expectativas demasiado elevadas para um Sporting que amamos e queremos ver no seu devido lugar, o topo!!!

Grande abraço amigo

 
At 12:20 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Há muito tempo que venho aqui alertar para os fanáticos extremistas que são estes centuriões e para teia de poder e de contactos em que eles se mexem.

Vários estudaram no Planalto e muitos deles pertenceram à Católica e estão ligados à Opus Dei.
Alguns deles pertencem às Forças Armadas e as mensagens de nacionalismo e a exaltação da guerra, da bandeira de Portugal, embora subtis estão lá. Aparecem de quando em quando.
Um deles é skin, o Mário Abreu Ferreira, que devia estar preso pq é um animal.
Há quem ache muita piada a estes meninos que acham que a Juventude Leonina devia ser uma força una e indivisível, que defendem que todos os sócios juvenis não deviam pagar bilhetes se pertencerem à Juve Leo.

Os artigos e as imagens são sempre por demais evidentes. Fachos de merda!
Já pensaram porque é que eles se chamam Centúria?
Atenção Sportinguistas!

Leiam em baixo.

E se não vou assinar este artigo, é porque acho que não o devo fazer.

In quel momento, la “Centuria Nera” (il settore più simile al fascismo all’interno dell’ “Unione del popolo russo”) fu contaminata dalle nuove ideologie fasciste provenienti dall’Italia, esasperando i propri tratti xenofobi, antisemiti e anticomunisti.

Parte della “Centuria Nera” cercò di infiltrarsi nell’Esercito Rosso, allo scopo di indirizzare contro gli ebrei la lotta anticapitalista dei rossi. Con il consolidamento della rivoluzione e la formazione dell’URSS, in Russia la destra venne apparentemente liquidata.

E’ solo negli anni ’30 che un movimento fascista, importato dall’estero, mette le sue radici in URSS, seppure in forma minoritaria. Si tratta del Partito Nazional Rivoluzionario Panrusso, trasformatosi in seguito in Partito Fascista Panrusso, messo al bando in Unione Sovietica.

Questo partito rifiutava il materialismo socialista ed era di marcata tendenza cristiana. I suoi programmi erano identici a quelli di altri fascismi europei (difesa della nazione, della razza, ecc.).

I fascisti russi si infiltrarono anche nell’esercito sovietico, tentando di convincere i soldati a disertare e ad unirsi alla causa nazionalsocialista.

Dalla Germania e dal Giappone, i gruppi di esiliati russi aristocratici parteciparono al bombardamento propagandistico teso a logorare la resistenza sovietica.

Inoltre, nei territori occupati, molti russi filo-nazisti si arruolarono nell’esercito del III Reich.

Terminata la Seconda Guerra Mondiale, i traditori fascisti vennero epurati dall’esercito e non si sentì più parlare di attività dell’estrema destra all’interno del territorio sovietico nei successivi 45 anni.

O fascismo e o nazismo não foram movimentos de elite, mas sim de massas, de milhões de homens e mulheres que se colocaram a reboque de caudilhos saídos das trincheiras de 1914-18. O historiador das idéias Zeev Sternhell os classificou como pertencendo à "direita revolucionária", cuja intenção não era manter a antiga ordem social carcomida, mas implantar uma outra por meios extraordinários.
A Centúria Negra
Leon Poliakov, entretanto, assegurou que o núcleo dos Negros já estava em embrião na Rússia de Nicolau II, ocasião em que surgiu a Tchernaia Sotnia (A Centúria Negra). Tratava-se de uma organização clandestina apoiada por gente do governo com o objetivo de intimidar, por meio de pogroms e assassinatos seletivos e pela violência indiscriminada, todos os que se opusessem ao regime czarista.
Nacionalistas-chovinistas, anti-semitas, anti-liberais e anticomunistas, usando o terror como arma, eles, os da Centúria Negra do czar, prenunciaram o movimento nazi-fascista. Sendo que o trágico pogrom de Kichinev, na Bessarábia russa, praticado pela Centúria Negra em abril de 1903, com 50 mortos e 500 feridos, mostrou-se como uma tenebrosa antecipação do massacre dos judeus cometido depois pelos nazistas.
A emergência dos Negros



O medo que a Revolução Russa de 1917 provocara nas classes proprietárias e nas classes médias, a impotência do Estado Liberal em garantir a paz social e a estabilidade, fez com que pequenas organizações de extrema direita proliferassem em vários países da Europa, a partir de 1919. Seus integrantes, os milicianos Negros (*), eram liderados por veteranos da Grande Guerra que viram-se profundamente frustrados e injustiçados com os resultados dos tratados de paz assinados em Paris, em 1919-20, e com a situação de caos social e político em que seus respectivos países se encontravam.
Os Negros, assumindo-se como os campeões do anticomunismo, só encontram saída para deter os Vermelhos por meio de uma violência exemplar. O regime parlamentar democrático, que eles desprezavam, não estava a altura das necessidades extraordinárias que o momento requeria. O braço forte, a disciplina, a hierarquia, o apelo aos patriotismo das massas, altamente desenvolvido durante a Grande Guerra, é quem poderia reconduzir o país ao bom caminho, evitando o separatismo, a subversão social ou a dissolução nacional pregada pelos Vermelhos. Para eles, os próceres burgueses, os políticos liberais, apegados aos pressupostos jurídicos e institucionais de um Estado de Direito, não tinham a fibra nem a coragem exigida para tal árdua tarefa.
O Homem Providencial dos Negros



Tudo, portanto, dependia do homem providencial, do salvador, do caudilho, do Duce, do Führer, do chefe messiânico, que, além de salvar a sociedade, a nação, colocaria a casa de novo em pé. Era com a militarização da vida política e social, o uniforme e símbolos de combate, os desfiles impressionantes em favor da pátria, da família e da ordem social, os apelos do líder carismático em favor do sentimento nacional ofendido, seguido do necessário aplastamento dos comunistas, dos socialistas e dos judeus, é que a nação seria recuperada e posta ao serviço de uma Nova Ordem. "Tudo pelo Estado", dizia um slogan fascista, "nada senão o Estado, nada contra o Estado".
A luta de classes dos Vermelhos marxistas seria combatida a ferro e a fogo, dando lugar à Sociedade Corporativa, na qual patrão e empregados estariam unidos na manutenção dos interesses da paz social e da integridade nacional. O internacionalismo proletário dos socialistas e dos comunistas, a foice o martelo, seria barrado pelo clamor de uma "pátria em perigo" defendida pelo fascio ou pela cruz suástica. À tese da gradativa dissolução do Estado, proposta por Marx, opunham o Estado Totalitário.

 
At 10:34 da manhã, Blogger PSN said...

Caro Anónimo,

Não conhecendo todos os elementos da Centuria, os que conheço são tudo menos fascistas.

Aliás, eu próprio já fui autor de vários textos na Centuria e posso-lhe garantir que não perfilho qualquer ideologia fascista, apesar de me considerar do campo político da direita.

De qualquer forma, julgo que qualquer movimento de expressão livre é passível de reunir todas e quaisquer ideologias.

De qualquer forma, no que concerne especificamente ao movimento centuria leonina, o importante é discutir o Sporting e não ideologias políticas.

SL
PSN

 

Enviar um comentário

<< Home